quinta-feira, 23 de julho de 2009

Quadrinhas Populares

Os alunos do Núcleo Silveira de Souza produziram quadrinhas populares (formas de manifestação do povo, por meio de versos) do caderno de Língua Portuguesa, atividade que teve como objetivo o resgate da cultura popular.
Os alunos pesquisaram em livros, consultaram familiares e amigos e compilaram as cantigas populares em livretos, por turma.
O resultado deste trabalho foi gratificante, pois com empenho, criatividade e dedicação surgiram produções belíssimas.







































4 comentários:

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  4. Existem na natureza
    Dois brilhos, obras de Deus,
    Um é o brilho das estrelas,
    O outro, o dos olhos teus.

    Se quer manter sua imagem,
    Seu respeito e seu pudor;
    Nunca faça a sacanagem
    De peidar no elevador.

    Escrevo para receber elogio
    Se ninguém diz nada,
    Já desconfio.

    Voltando prá casa, à tarde,
    Mais um dia de trabalho;
    O sol no meu olho arde,
    Tô cansado prá caralho.

    As mocinhas da televisão,
    Malhadas e bonzeadas deliciosas são.
    Enquanto as aprecio bem de fininho,
    Minha mulher tá de olho é no mocinho...

    Poesia grande incomoda,
    Ninguém tem saco prá ler.
    Faça um versinho bem foda,
    E lembrarão de você.

    Meu pai era poeta.
    Minha mãe era poeta.
    Meu irmão não é poeta.
    Minha irmã não é poeta.
    E eu sou metido a besta.

    Fazer verso é complicado
    E vez ou outra me irrito;
    Por não ficar o pensado
    Da forma que fica o escrito.

    Comi todas que dei conta,
    Mas isso não me consagra;
    A vida, enfim, me apronta
    E faz escravo do Viagra.

    Políticos, no Brasil,
    Com bem raras exceções,
    Matam o povo num covil;
    Como se fôssem leões.

    Vejo, converso e escuto.
    Se não falam do meu verso,
    Fico puto...

    Quando vejo minha vizinha
    Alguma coisa me puxa,
    Acontece que a velhinha
    Tem uma cara de bruxa.

    Viver de Literatura
    É coisa prá quem tem nome.
    Só versinhos não segura
    E você morre de fome.

    Se você gosta de ler
    Um versinho original,
    Te convido a aparecer
    Dia desses num sarau.


    Apesar da apoteose
    Que fazem do futebol,
    Sou mais tomar uma dose
    A ver tanto besteirol.

    Quando olho para o alto
    E vejo estrelas brilhando,
    Eu concluo num assalto:
    Vou morrer conjecturando.

    Se já fez sua refeição
    Considere-se "bonito",
    Tem "niguin" nessa nação
    Matando cachorro a grito.

    Pensando em fazer um estudo
    Investigativo dos anseios da mulher,
    Notadamente no campo emocional;
    Tentei descobrir o que ela quer.
    Observe o que achei, na vertical.

    Só de pensar no dentista
    Perco minha veia de artista.

    Fui pescar e lá no rio
    Vi uma bela capivara.
    Não pesquei o que queria
    E assim, guardei minha vara.

    Sou um analfabeto financeiro.
    Eu juro.
    Gasto mal o meu dinheiro.
    Vivo duro.

    Filho é o melhor presente
    E isso não há quem discuta,
    Selll alguém pensa diferente
    Deve ser filho da puta.

    Visitar sem avisar
    Considero uma roubada,
    Tem gente que deve achar
    Que essa surpresa agrada.

    Todos nós temos guardado em segredo,
    um sentimento, ou uma inspiração,
    mas revelá-los nos provoca medo
    e assim fechamos nosso coração.

    Descobri que estes versinhos
    São de fácil construção
    Só não sei se os danadinhos
    Causam bem ou irritação.

    Luiz angelo vilela tannus
    luanvita@bol.com.br
    uberlandia-mg/brasil

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